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As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor transmitem a Coragem:
Salò o le 120 Giornate di Sodoma (1975)
Salò ou os 120 Dias de Sodoma, Pier Paolo Pasolini
Fitzcarraldo (1982)
Werner Herzog
Branca de Neve (2000)
João César Monteiro
O realizador que melhor exprime a Coragem:
Paulo Rocha (1935–2012)
"Depois de se viverem as paixões até aos extremos, depois de se definirem e experimentarem esses extremos, podemos ser livres entre eles. O mal é que as pessoas não querem encarar que a vida não é só a máxima felicidade ou a máxima tristeza, mas que se transita constantemente entre uma coisa e outra. Há momentos de voar e momentos de ir ao fundo. [...] Não há que ter medo do que está à esquina, seja o máximo horror ou o máximo amor."
As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor revelam a Coragem:
Schindler's List (1993)
A Lista de Schindler, Steven Spielberg
Men of Honor (2000)
Homens de Honra, George Tillman Jr.
John Q (2002)
Nick Cassavetes
O realizador que melhor filma a Coragem:
Clint Eastwood
"It takes tremendous discipline to control the influence, the power you have over other people's lives."
Obrigado, Luís e Valar Morghulis, pelas participações.
Concorda / Identifica-se com estas Posições?
Revejo-me mais nas segundas escolhas, pois não conheço quase nada das primeiras escolhas.
ResponderEliminarComo não poderia faltar A Lista de Schindler. :)
ResponderEliminarQuanto às outras escolhas não vi ainda.
Os filmes de Pasolini e de Herzog são boas escolhas. Concordo também com a inclusão de Clint Eastwood como realizador porque ele teve sempre a coragem de fazer ótimos filmes em vários géneros cinematográficos. Quanto a "Branca de Neve" direi que João César Monteiro teve a coragem de usar dinheiros públicos (e o montante não foi pouco) para fazer uma fantochada!
ResponderEliminarFREDERICO DANIEL, Também não conheço todas da primeira selecção. Aconselho-te Fitzcarraldo, ainda assim, que penso vires a gostar.
ResponderEliminarANA S., A Lista de Schindler, mais uma vez :)
EMANUEL NETO, Clint Eastwood é um senhor neste meio, que incute sempre algum classicismo numa época tão veloz e tão fugaz quanto esta actual que vivemos, por isso, totalmente de acordo contigo e com esta escolha. Quanto ao filme de João César Monteiro, ainda não o vi, pelo que me abstenho de qualquer comentário.
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo
Para mim, o 'Branca de Neve' e o 'Saló ou os 120 dias de Sodoma' são o máximo expoente da coragem de um autor. Podem haver outros, mas evidentemente tive de me cingir somente aos que vi.
ResponderEliminarEMANUEL NETO, o principal motivo de o João César Monteiro ter feito o Branca de Neve foi preciso por causa de dinheiro. Se foi muito ou não, sinceramente eu não sei, mas sei que o montante que lhe estava predestinado lhe foi cortado substancialmente. Como todos sabemos, não se fazem omeletes sem ovos e não se faz cinema em lado nenhum a custo zero. Se gostei daquilo que "vi"? Não vou ser hipócrita e dizer que sim, mas temos que entender que o cinema também é uma arma capaz de fazer as pessoas reflectir. Por isso a pergunta que nos devemos colocar depois visto o filme e tomado conhecimento do seu contexto, como é óbvio, parece-me clara: Como tratamos nós os nossos autores seja de que arte for?
um abraço, Luís Ferraz
Improviso Ensaiado
DR. DANTE, Obrigado pela participação, outra vez, nesta iniciativa. De resto, partilho dessa opinião, que tão bem falas, sobre o autor e a coragem dos mesmos no mundo do Cinema, nas suas várias formas de expressão e de divulgação. Pessoalmente, e independentemente se gosto ou não de determinado filme, agrada-me sempre um objecto que incute o pensamento, a reflexão e a provocação, nem que seja para questionarmos, por vezes, o que consideramos como certo, e de qualidade, nesta arte tão mutável e tão complexa. Ainda não vi o Branca de Neve que aqui destacas, mas parece-me claramente que este é um exemplo de como a Coragem pode às vezes também se manifestar pelo lado negativo, dependendo sempre do ponto de vista de cada um, claro.
ResponderEliminarCumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo