17.4.13
14.4.13
5 Grandes Filmes de Terror (4)
Nosferatu, eine Symphonie des Grauens (1922)
Nosferatu, o Vampiro, F.W. Murnau
Dracula (1931)
Drácula, Tod Browning e Karl Freund
Vampyr (1932)
Vampiro, Carl Theodor Dreyer
Nosferatu: Phantom der Nacht (1979)
Nosferatu, o Fantasma da Noite, Werner Herzog
Let the Right One In (Låt den rätte komma in) (2009)
Deixa-me Entrar, Tomas Alfredson
por Jorge Teixeira e Pedro Teixeira
11.4.13
À Pergunta da Resposta (1)
Pergunta:
Um filme que nos mostre que só quando perdemos as pessoas que amamos é que compreendemos o quão importantes são elas?
Resposta:
1ª Pista: O que Seita tem de fazer antes do tempo?
(na resposta à questão está uma palavra a reter)
(na resposta à questão estão duas palavras a reter)
(na resposta à questão está um nome a reter)
Pergunta:
Um filme que nos mostre que só quando perdemos as pessoas que amamos é que compreendemos o quão importantes são elas?
Resposta:
A resposta está nas pistas ou no que elas sugerem.
Adivinha qual o filme?
(soluções posteriormente nos comentários)
(os textos e as publicações envolvidas nas pistas são de consulta e leitura obrigatória)
categorias:
À Pergunta da Resposta,
Exercícios
10.4.13
Cenas (3)
Mar Adentro (2004), Alejandro Amenábar
Magnífico momento ou magnífica viagem aos confins interiores e exteriores da humanidade. De facto, por vezes é com o movimento e uma certa liberdade em percorrer um caminho que se dá uma revelação, e com isso uma abertura de espírito, que é tão necessária a quando de dificuldades ou simples limitações. Se no cômputo geral estamos perante uma divagação, um delírio pujante e denunciado, em particular, estamos na presença de uma escapatória, de uma fuga à realidade e, portanto, da consciencialização terrível e palpável. Este excerto aqui referenciado não é mais que um episódio, musicalmente acutilante, poderoso, abismal e fracturante de todos estes aspectos.
Inocente e criminosa ao mesmo tempo, a cena oferece-nos uma combinação de enquadramentos com movimentos de câmara num plano-sequência delicioso. Pode-se dizer que ainda há uma contaminação da vida quotidiana do lar pela natureza e pelo ar puro. É, pois por isto e muito mais, para ver e apreciar, seguir e contemplar, ou, simplesmente, olhar e deixarmo-nos levar. Quanto maior o salto, maior a queda, é certo, mas também é verdade que sem o salto ou o sonho que possibilita o mesmo, nunca haverá motivo, ambição, objectivo e esperança num dia melhor.
Inocente e criminosa ao mesmo tempo, a cena oferece-nos uma combinação de enquadramentos com movimentos de câmara num plano-sequência delicioso. Pode-se dizer que ainda há uma contaminação da vida quotidiana do lar pela natureza e pelo ar puro. É, pois por isto e muito mais, para ver e apreciar, seguir e contemplar, ou, simplesmente, olhar e deixarmo-nos levar. Quanto maior o salto, maior a queda, é certo, mas também é verdade que sem o salto ou o sonho que possibilita o mesmo, nunca haverá motivo, ambição, objectivo e esperança num dia melhor.
categorias:
Cenas,
Mar Adentro,
Recortes
7.4.13
Trailers (8)
Only God Forgives (2013), Nicolas Winding Refn
categorias:
Only God Forgives,
Recortes,
Trailers
6.4.13
Citações (8)
Jerry: Oh no you don't! Osgood, I'm gonna level with you. We can't get married at all.
Osgood: Why not?
Jerry: Well, in the first place, I'm not a natural blonde.
Osgood: Doesn't matter.
Jerry: I smoke! I smoke all the time!
Osgood: I don't care.
Jerry: Well, I have a terrible past. For three years now, I've been living with a saxophone player.
Osgood: I forgive you.
Jerry: I can never have children!
Osgood: We can adopt some.
Jerry: But you don't understand, Osgood! Ohh...
Jerry: I'm a man!
Jerry: I'm a man!
Osgood: Well, nobody's perfect!
categorias:
Citações,
Recortes,
Some Like It Hot
3.4.13
Some Like It Hot (1959)
Quanto Mais Quente Melhor, Billy Wilder
Provavelmente das comédias que mais influenciou toda a história do cinema, e que mais sofreu como referência de todo um tipo de situações e posições numa sociedade e num regime cinematográfico presente. Curiosamente, é também, e inversamente, um filme que desconstrói estereótipos ou figuras assumidas como impenetráveis na sua natureza e no seu carácter. Na prática, o homem que se transfigura e se converte em mulher, e nas adversidades e comicidades que daí advirão. É, por último e ainda, uma obra que prima pela frescura que incute ao género - a comédia - e aos temas que envolve - a Lei Seca na América, os Anos 20 e o quebrar de preconceitos e tradições que existiam (de que alguns ainda hoje subsistem, daí a sua actual pertinência e sobrevivência).
Se, por um lado, começamos num registo mais sério, sóbrio e calculista nas cenas inaugurais, por outro depressa nos envolvemos e nos apercebemos da amálgama de soluções e surpreendentes derivações que o argumento nos oferecerá, não se ficando linearmente restringido a um tema ou a uma direcção, mas sim a todo um género que de abrangente e libertador tem muito. Falamos de comédia e de ironia, pois então, que assim timidamente surgem, e a longo prazo se desenvolvem e se afirmam como a tónica mais presente e a atmosfera mais apropriada para a narrativa e para os personagens que se manifestam à nossa frente. Jack Lemmon, Tony Curtis e Marilyn Monroe, em absolutas e intemporais interpretações (sobretudo o primeiro), constituem o trio da história e das múltiplas peripécias, ou, no fundo, da confusão e descontracção simultâneas que nos são imprimidas desde o início. De facto, se temas como o travestismo ou a emancipação feminina são abordados, são-no com uma certa liberdade e despreocupação aparente, revelando não só uma aposta ganha ao nível do entretenimento, mas também um veículo subtil e metafórico do constante caos em que vivemos ou de determinadas mensagens importantes e fracturantes no seio social corrente.
Com uma fotografia assinalável, uma banda-sonora sonante e o já falado argumento perspicaz, equilibrado e transversalmente contemporâneo, resta a realização como factor a destacar. Nesse sentido, Billy Wilder foi um mestre, na forma como recrutava actores, escrevia os seus próprios argumentos e arquitectava toda a mecânica de filmar e concretizar o idealizado no papel. Enquadramentos seguros, planos com profundidade de campo e câmera ausente e presente nos momentos certos fazem deste filme não só um belíssimo exercício narrativo, especialmente nos diálogos e nas piadas eficazes, mas também uma clara composição da palavra com a imagem, em que a suposição é indissociável da realidade, ou, se quisermos, a transfiguração que o cinema em si acarreta e, em última análise, executa é ela própria transfigurada por meio de uma história e de personagens que, por exemplo, se disfarçam do sexo oposto. No fim de contas, há como que uma dupla camuflagem, que é nos servida e de que o filme se apropria, e à qual nos devemos debruçar, reflectir e apreciar consoante a sociedade e os costumes vigentes.
O filme, para além de todo o seu potencial interpretativo, ainda propicia, portanto, largos sorrisos e gargalhadas de um modo geral, sendo cativante mesmo para o espectador menos paciente como o da actualidade, o que torna mais que evidente que estamos perante algo de enorme valor e inteligência, que detém tão somente a marca de intemporalidade.
O filme, para além de todo o seu potencial interpretativo, ainda propicia, portanto, largos sorrisos e gargalhadas de um modo geral, sendo cativante mesmo para o espectador menos paciente como o da actualidade, o que torna mais que evidente que estamos perante algo de enorme valor e inteligência, que detém tão somente a marca de intemporalidade.
★★★★★★★★★★
Jorge Teixeira
Jorge Teixeira
classificação: 10/10
links: IMDb, FilmAffinity, ICheckMovies, MUBI
categorias:
*10 (Jorge),
*9 (Pedro),
1950's,
Billy Wilder,
Comédia,
Críticas,
EUA,
Some Like It Hot