12.10.14

2º Aniversário do Caminho Largo


É a celebrar o segundo aniversário que o Caminho retorna, atrasado, enviesado e talvez vagaroso, mas Largo e revigorado o suficiente para se fazer à planície, e aos planaltos, com toda a força e perspicácia que sempre cobiçou. Entre novas clareiras prontas a serem exploradas e florestas habituais cada vez mais densas, o enfoque ou até o desnorte pode aflorar inesperadamente e contra a corrente, e, assim, conduzir a um desvio necessário, mas não tão preciso e preponderante ao ponto de, mais à frente, não se puder retomar o curso perdido. Por atalhos e novos rumos, pode-se alcançar o que, temporariamente, se deixou para trás, ou melhor, o que, involuntariamente, nos ultrapassou.

É com esta perspectiva que se encara, mais uma vez, o horizonte, na incerteza da navegação, e, desta feita, sem antes referir ou partilhar a segunda volta que completamos. É, pois, com imenso orgulho e satisfação (e atraso significativo) que comunicamos que, no passado dia 8 de Agosto, o Caminho Largo fez dois anos, tímidos e ainda curtos nesta gigante blogosfera nacional. Entre novas rubricas, listas, iniciativas e prémios alcançados, o ano transacto revelou-se extraordinário, e certamente nostálgico daqui em diante, o que diz tudo, e dizer mais seria desvirtuar ou confirmar que os trajectos invariavelmente falam melhor que quaisquer palavras. O nosso muito obrigado, por tudo e para todos.

Se é certo que só nos perdemos se nos fizermos à estrada, e esse sempre foi o objectivo inicial - caminhar, e não caminhando, seja qual for o sentido e direcção - também é certo e sabido que para a frente é que é o caminho.

Jorge Teixeira e Pedro Teixeira

27.5.14

Percursos (4)

Entre o filme, a vida e o sonho


No campo da fantasia e do escape temporal ou espacial não haverá muitos exemplos com a originalidade, a sensibilidade e a pujança de El Laberinto del Fauno. O filme de Guillermo Del Toro será mesma peça rara e uma investida improvável, séria e coesa, nos tempos recentes, no que a história de encantar, deslumbrar e efabular diz respeito. A mistura constante entre realidade e ficção ou entre a dureza e a conformidade do dia-a-dia e a imaginação ocasional desejada, à frente e atrás das câmeras, confere, recorrentemente, um sentido assaz credível e equilibrado, quase justo e justificativo, o que torna prontamente aceitável qualquer identificação plausível para com o enredo e as sensações nostálgicas envolvidas.

Com o início e um cenário de absolutismo, somos, desde logo, transportados para uma família, para uma criança e para um conflito que, à partida, se avizinha periclitante, problemático e deveras complexo (um pouco como qualquer vida ou rotina - aqui extrapolada - sempre passível de potencialmente se transformar). Conflito este, interno e de possante cariz físico ou concreto, se atendermos ao drama implícito e palpável, porque na verdade, e por contraste, o irreal, o inexplicável e a evasão se situa depois na mente e no subconsciente da inocente protagonista, e de todo o centro ingénuo do filme. Somos, pois e por sua vez, como que tele-transportados para outro mundo ou para outra dimensão utópica, sensacional e visionária, de tão metafórica e certeira que se afigura ou se desenha espontaneamente face às personagens e ao espectador. Em suma, a todos nós, na medida em que seguimos com total deleite, e simultâneo receio, as peripécias vividas pela imaginação de Ofelia (quiçá pela sua ascensão efectiva a outro estado disponível e desconhecido), e o seu desejo de fuga ao quotidiano cruel, num ameaçador contexto de guerra e de regime fascista, entre constantes temores, segredos e terríveis torturas.

Não será, portanto, de estranhar que nutre bastante identificação por este filme, e por este tipo de abordagem, uma vez que a aventura, a absorção e a fantasia foram continuamente, da minha parte, objecto de fascínio, de dedicação e de preenchimento dos tempos livres, sobretudo, na infância e numa fase de sistemática vontade de abstracção, de sonhos e de destinos impossíveis, mas não menos satisfatórios. Uma relação que não se esgota, apenas e só, na narrativa paralela e sedutora habitada pelo estranho Fauno, e interpretada por nós, mas que existe também na atmosfera cromática e na ambiência musical encantadora, que, no conjunto e esteticamente, conferem uma experiência intima e fortemente nostálgica e que, no fim, reconhecemos como preciosa, útil e por demais saborosa. Definitivamente, e ainda que no campo do devaneio e da ilusão partilhadas, um filme que vi e já vivi, inclusive diversas vezes e intensamente, dentro e fora do ecrã, até porque ficção ou sonho é também concepção e criatividade ou, se quisermos, sinónimo de divertimento, alegria e consciência.

Texto originalmente publicado na iniciativa 'Já Vi(vi) este Filme' do blogue Hoje vi(vi) um filme

16.5.14

Percursos (3)

Com Charlie Chaplin


Talvez comece por dizer que Chaplin, ou a figura desajeitada e deambulatória de Charlot, desde cedo invadiu, alojou, se espreguiçou e passeou pela minha memória, porventura pelo meu subconsciente, como aquela peça na engrenagem que é necessária, mas que durante muito tempo nem nos apercebemos da sua importância e da sua preponderância, vital para o entendimento e funcionamento de toda uma máquina, no caso, a máquina do cinema e da arte associada e, portanto, de muito do conhecimento e da cultura retida e apreendida gradualmente e ao longo do nosso crescimento.

Numa viagem pelo passado, lembro-me distintamente do momento em que me deparei, qual encruzilhada, com Charles Chaplin, num então fortuito visionamento sobre a vida e obra do homem, do cineasta e do actor. O percurso de tão ilustre e famoso senhor é conhecido e, mais importante, reconhecido, e ainda assim, não deixa sempre de impressionar o relato dos seus feitos, das suas crenças e dos seus ideais, muitas vezes, em períodos negros da nossa história recente. Daí que, embora este visionamento tenha sido durante a infância, o fascínio e, sobretudo, a reverência ficou, assentou e depois permaneceu sem que me tenha apercebido totalmente, até pela não compreensão integral do que havia testemunhado.

Anos mais tarde, e novamente fruto do acaso, deu-se nova confrontação com o indivíduo do bigode, do chapéu e da bengala, desta feita um encontro de espectador-cineasta mais conhecedor e mais ciente da expectativa e da importância do que iria então assistir e, enfim, reflectir, até porque agora seria uma visita pelas suas obras e pelos seus filmes, e não tanto pela sua vida activa. A descoberta foi, à data, recompensatória, e mais do que isso, tremendamente satisfatória, numa perfeita simbiose entre entretenimento e arte, entre divertimento e aprendizagem, entre um objectivo e um objecto cinematográficos, não fosse Chaplin um fundador do cinema, do seu nascimento e dos seus alicerces linguísticos, do mudo ao sonoro, tendo o primeiro propositadamente muito mais espaço e tempo de manobra.

De The Kid a Modern Times, as descobertas foram imensas, e sempre pautadas pelo prazer de uma boa sessão, e o consequente e inerente crescimento adjacente. De uma curta a uma longa-metragem houve e há sempre qualquer ilação, crítica ou mensagem a retirar, no mínimo, uma história ou um relato para pensar e para matutar nas próximas horas vagas, e isto porque o vazio deixado após a visualização, na posterior ausência da companhia de Charlot, é invariavelmente sentida e, interiormente, partilhada por um colectivo que sem a presença do cavalheiro inglês não sabe reconhecer o cinema e a sua história. De facto, se há um nome que é indissociável da sétima arte e da sua cultura original e nuclear, esse nome é indubitavelmente Sir Charles Chaplin. Para muitos, será mesmo o cerne e a verdadeira ligação do cinema ao quotidiano e às pessoas, para não dizer também à maioria dos movimentos artísticos e realizadores que definiram e definem, hoje em dia, décadas posteriores de desenvolvimento e assentamento de toda uma arte.

Pessoalmente, tenho Chaplin como uma referência enorme, um pilar fundamental na minha relação com o cinema e com a gestão, regular e ponderada, de visualizações e investidas por este mundo de fantasias e realidades. Mundo este que o realizador sempre soube abordar e, não raras vezes, questionar, a tal ponto que as suas análises e os seus ensaios, na forma de narrativas e filmagens, são hoje exemplos maiores nas escolas e nas casas de quem souber, e de quem quiser, conhecer alguns ensinamentos e provavelmente alguns acontecimentos fulcrais da nossa existência, sempre em constante aperfeiçoamento. Do discurso de The Great Dictator à ternura de City Lights, passando pela consciência e sapiência de The Gold Rush, há muito por onde explorar e apreciar, sobretudo, no seio de um período mudo em que as dinâmicas e as sugestões atingiam altos valores e influências, porventura as mais acertadas e as mais honestas de todas, sem a limitação e, por vezes, a naturalidade e a linearidade que existe actualmente.

Se o meu envolvimento e a minha evolução nesta área tem sido crescente e cada vez mais esclarecido, deve-se e muito às raízes ou aos elementos estruturais, quiçá parte da estrutura total (sempre incompleta), onde se encontra a presença e a irreverência do homem, do autor e da figura de pequeno vagabundo vulgarmente denominada de Charlie Chaplin. Com calças largas, sapatos enormes e um andar desconjuntado, engraçado e intimamente amigável, foi, é e será sempre uma referência para a sétima arte e, acima de tudo, para o imaginário de cada um de nós. Diria que, no fundo, há os que reconhecem a personagem e os que veneram a mesma, ou, por outro, os que desfrutam do seu papel e percurso artísticos e os que ainda não sabem que desfrutam.

Texto originalmente publicado na iniciativa 'Charlot & Eu' do site Cinema 7ª Arte

6.5.14

Citações (13)

Se7en (1995), David Fincher


William SomersetErnest Hemingway once wrote, "The world is a fine place and worth fighting for." I agree with the second part.

30.4.14

Posters (20)

Metropolis (1927), Fritz Lang


À Boleia (18)

Um convidado responde a questões nucleares ou essenciais sobre o cinema.
Entrevistado: Victor Afonso, autor do blogue O Homem Que Sabia Demasiado.
Obrigado, Victor, pela colaboração.

Caminho Largo: Como distingues e como, consequentemente, aprecias um filme crítica e/ou pessoalmente? O que mais privilegias?

Victor Afonso: Sem uma grande história, raramente há um grande filme. Sem um aspecto formal apurado, raramente há um filme notável. Ou seja, no meu entender, o conteúdo e a forma têm de estar ao mesmo nível para se dizer se estamos perante um grande filme ou um filme menor. Quando era miúdo e via westerns e policiais, gostava sobretudo da história. Mas à medida que fui crescendo e apreendendo outras referências estéticas, comecei a dar também muita importância à linguagem cinematográfica em geral. Por isso gosto especialmente do Expressionismo Alemão e do cinema Noir, que são duas correntes que deram muito valor à composição plástica da imagem sem descurar uma boa história. Mas se me perguntarem se gosto mais de ver um bom filme ao nível da história mas fraco ao nível da realização/montagem ou um bom filme ao nível visual mas fraco no argumento, eu escolho a segunda opção.

CL: Onde está a especificidade e, portanto, a essência do cinema? Na montagem, na realização ou no argumento? Ou em todas em conjunto? Em que proporções?

VA: Partilho a ideia do Mark Cousins na sua monumental obra “Story Of Film: An Odissey”, quando refere que o que fez avançar a história do cinema foram as ideias visuais dos realizadores, mais do que qualquer outro factor. Por isso, para mim a verdadeira essência do cinema está na imagem, ou seja, na realização – seguida de muito de perto da montagem, que foi essencial para definir a arte cinematográfica (desde o período mudo com as teorias de Eisenstein). O poder da montagem é incomensurável na linguagem cinematográfica, é esta técnica que melhor define o ritmo de um filme e que determina a forma como o espectador olha e apreende as imagens.

CL: As fronteiras da indústria do cinema colidem muitas vezes com um cinema mais independente ou, se quisermos, mais intelectual. Em que medida essa convivência é saudável, nefasta ou desequilibrada?

VA: A convivência parece-me saudável. É como na música: sempre houve música mainstream e música alternativa e independente. O cinema de autor, independente e alternativo, sempre encontrou o seu próprio espaço, a sua forma de afirmação. Historicamente, tem sido até o cinema mais independente e de autor que tem manifestado maior capacidade de inovação estética e artística, enquanto o cinema mainstream tende a massificar-se tornando-se numa produção industrial repetitiva. Certo é que há um claro desequilíbrio no número de estreias de cinema independente face ao cinema comercial. Raramente há estreias comerciais de cineastas alternativos e o público que quer seguir a tendência deste tipo de cinema, tem de assistir aos festivais de cinema temáticos vocacionados para tal.

CL: A sétima arte é actualmente uma das artes mais influentes, senão a mais influente, na cultura em geral. Que papel atribuis à mesma tendo em conta o seu potencial formativo e educativo e não a sua actual, mais abrangente e comercial aplicação?

VA: O cinema sempre teve uma enorme capacidade educativa e pedagógica. Há uma personagem no filme “Grand Canyon” de Lawrence Kasdan que diz que tem problemas na vida, ao que um amigo lhe responde: “Se tens problemas na vida, vai ao cinema. O cinema tem todas as respostas para os problemas da vida”. É assim que entendo o poder do cinema (que também pode ser atribuído à grande literatura). Mas não esqueçamos que o cinema apenas existe há pouco mais de 120 anos, é ainda um bebé comparado com as artes clássicas, como a poesia, a pintura, a literatura ou a dança. E ao contrário do que muitos pensam, tem ainda muito que evoluir, não está morto, adapta-se continuamente às novas tecnologias (como foi no tempo do sonoro e da cor), criando novas e estimulantes experiências audiovisuais.

CL: Comenta a seguinte citação do realizador Robert Bresson: "Duas espécies de filmes: os que empregam os meios do teatro (actores, encenação, etc.) e se servem da câmara para reproduzir; aqueles que utilizam os meios do cinematógrafo e se servem da câmara para criar."

VA: Conheço bem o livro de onde foi retirada essa frase: “Notas Sobre o Cinematógrafo” de Robert Bresson, um conjunto fascinante de pensamentos sobre a visão do cineasta do cinema e da arte. Quanto à frase, eu julgo que, à semelhança de Dreyer, Bresson foi um purista da imagem, um esteta minimalista do gesto de filmar. No fundo, Bresson fez um misto das duas coisas ao longo da sua carreira: utilizou magistralmente os actores e a encenação e usou como ninguém a câmara para criar, porque é esta que capta a essência do real, a essência filtrada pela câmara do realizador.

16.4.14

Cinema Bloggers Awards 2014: Vencedores



Após as votações e a cerimónia de entrega e anúncio dos premiados, partilha-se então todos (a atribuição de Melhor Filme Mundial irá ser revelada dentro em breve e anexada no final desta publicação), os vencedores desta 2ª Edição dos Cinema Bloggers Awards, que, nunca é demais repetir, se constitui como uns prémios que distinguem os melhores filmes estreados em Portugal durante o ano de 2013 em diversas categorias. Para mais informações seguir para o site oficial aqui.

Depois de um novo ano, novo projecto e, pode-se dizer, novo sucesso, numa iniciativa que se deseja que se torne ainda mais sólida e abrangente, ao jeito de um constante crescimento. Renovados parabéns ainda, e também, a todos os jurados e envolvidos e, sobretudo, ao André Marques, o autor e dinamizador deste promissor projecto.

Melhor Filme (nacional)
Até Amanhã, Camaradas
Até Ver a Luz
La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)
E Agora? Lembra-me
É o Amor

Melhor Curta-Metragem (nacional)
Branco
Gambozinos
Na Escola
O Coveiro
Redemption

Melhor Interpretação Masculina (nacional)
Gonçalo Waddington – Até Amanhã, Camaradas
Jeremy Irons – Comboio Noturno para Lisboa
Joaquim de Almeida – La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)
Nuno Melo – Branco (curta)
Pedro Hestnes – Em Segunda Mão

Melhor Interpretação Feminina (nacional)
Anabela Moreira – É o Amor
Carla Chambel – Quarta Divisão
Leonor Seixas – Até Amanhã, Camaradas
Maria Vieira – La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)
Rita Blanco – La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)

Melhor Realização (nacional)
André Gil Mata – O Coveiro (curta)
João Nicolau – Gambozinos (curta)
Joaquim Pinto – E Agora? Lembra-me
Luís Alves – Branco (curta)
Ruben Alves – La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)

Melhor Argumento (nacional)
Até Ver a Luz
La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)
Branco (curta)
Gambozinos (curta)
O Coveiro (curta)

Melhor Filme Europeu
The Hunt (Jagten) (A Caça)
La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)
La Vie d'Adèle: Chapitres 1 et 2 (A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2)
Blancanieves (Branca de Neve)
Le Passé (O Passado)

Melhor Filme Norte-Americano
Inside Llewyn Davis (A Propósito de Llewyn Davis)
Beasts of the Southern Wild (Bestas do Sul Selvagem)
Django Unchained (Django Libertado)
Frances Ha
Gravity (Gravidade)

Melhor Filme Asiático
A Touch of Sin (Tian zhu ding) (China - Um Toque de Pecado)
Like Someone in Love
In Another Country (Da-reun na-ra-e-seo) (Noutro País)
The Grandmaster (Yi dai zong shi) (O Grande Mestre)
Like Father, Like Son (Soshite chichi ni naru) (Tal Pai, Tal Filho)

Melhor Filme do Resto do Mundo
No (Não)
O Som ao Redor
Adore (Paixões Proibidas)
Post Tenebras Lux
Animal Kingdom (Reino Animal)

Melhor Realizador(a)
Abdellatif Kechiche – La Vie d'Adèle: Chapitres 1 et 2 (A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2)
Alfonso Cuarón – Gravity (Gravidade)
Ethan Coen e Joel Coen – Inside Llewyn Davis (A Propósito de Llewyn Davis)
Quentin Tarantino – Django Unchained (Django Libertado)
Ron Howard – Rush (Rush - Duelo de Rivais)

Melhor Argumento
Before Midnight (Antes da Meia-Noite)
Inside Llewyn Davis (A Propósito de Llewyn Davis)
La Vie d'Adèle: Chapitres 1 et 2 (A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2)
Django Unchained (Django Libertado)
Frances Ha

Melhor Filme de Animação
Frozen (Frozen - O Reino do Gelo)
Despicable Me 2 (Gru - O Maldisposto 2)
Monsters University (Monstros: A Universidade)
The Croods (Os Croods)
Arrugas (Rugas)

Melhor Actor
Daniel Day-Lewis – Lincoln
Joaquin Phoenix – The Master (The Master - O Mentor)
Mads Mikkelsen – The Hunt (Jagten) (A Caça)
Matthew McConaughey – Mud (Fuga)
Oscar Isaac – Inside Llewyn Davis (A Propósito de Llewyn Davis)

Melhor Actriz
Adèle Exarchopoulos – La Vie d'Adèle: Chapitres 1 et 2 (A Vida de Adèle:Capítulos 1 e 2)
Cate Blanchett – Blue Jasmine
Jennifer Lawrence – Silver Linings Playbook (Guia para um Final Feliz)
Naomi Watts – Lo Imposible (O Impossível)
Sandra Bullock – Gravity (Gravidade)

Melhor Actor Secundário
Barkhad Abdi – Captain Phillips (Capitão Phillips)
Christoph Waltz – Django Unchained (Django Libertado)
Daniel Brühl - Rush (Rush - Duelo de Rivais)
Leonardo DiCaprio – Django Unchained (Django Libertado)
Philip Seymour Hoffman – The Master (The Master - O Mentor)

Melhor Actriz Secundária
Amy Adams – The Master (The Master - O Mentor)
Anne Hathaway – Les Misérables (Os Miseráveis)
Jacki Weaver – Animal Kingdom (Reino Animal)
Léa Seydoux - La Vie d'Adèle: Chapitres 1 et 2 (A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2)
Sally Hawkins – Blue Jasmine

Melhor Guarda-Roupa
Django Unchained (Django Libertado)
Lincoln
Les Misérables (Os Miseráveis)
The Great Gatsby (O Grande Gatsby)
The Hobbit: Desolation of Smaug (O Hobbit: A Desolação de Smaug)

Melhor Fotografia
Inside Llewyn Davis (A Propósito de Llewyn Davis)
Django Unchained (Django Libertado)
Gravity (Gravidade)
Lincoln
The Grandmaster (Yi dai zong shi) (O Grande Mestre)

Melhor Montagem
Zero Dark Thirty (00:30 A Hora Negra)
Captain Phillips (Capitão Phillips)
Django Unchained (Django Libertado)
Gravity (Gravidade)
Lincoln

Melhor Banda-Sonora
Inside Llewyn Davis (A Propósito de Llewyn Davis)
Django Unchained (Django Libertado)
Gravity (Gravidade)
Les Misérables (Os Miseráveis)
The Great Gatsby (O Grande Gatsby)

Melhores Efeitos Especiais
Pacific Rim (Batalha do Pacífico)
Gravity (Gravidade)
Man of Steel (Homem de Aço)
The Hobbit: Desolation of Smaug (O Hobbit: A Desolação de Smaug)
Star Trek Into Darkness (Além da Escuridão: Star Trek)

Melhores Efeitos Sonoros
Pacific Rim (Batalha do Pacífico)
Django Unchained (Django Libertado)
Gravity (Gravidade)
Man of Steel (Homem de Aço)
The Hobbit: Desolation of Smaug (O Hobbit: A Desolação de Smaug)

Melhor Caracterização
Hitchcock
Lincoln
Les Misérables (Os Miseráveis)
The Hobbit: Desolation of Smaug (O Hobbit: A Desolação de Smaug)
Rush (Rush - Duelo de Rivais)

Melhor Direcção Artística
Django Unchained (Django Libertado)
Gravity (Gravidade)
Lincoln
Les Misérables (Os Miseráveis)
The Great Gatsby (O Grande Gatsby)

e

Melhor Filme Mundial
La Cage Dorée (A Gaiola Dourada)
La Vie d'Adèle: Chapitres 1 et 2 (A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2)
Gravity (Gravidade)
No (Não)
The Grandmaster (Yi dai zong shi) (O Grande Mestre)