20.3.14

2ª Edição: 1 Tema, 3 Coordenadas, 1 Posição (31)

As escolhas de:
Carlos Branco, autor do blogue Planos Perpétuos

Os 3 melhores filmes sobre a Coragem:
The French Connection (1971)
Os Incorruptíveis Contra a Droga, William Friedkin

Network (1976)
Escândalo na TV, Sidney Lumet

Mar Adentro (2004)
Alejandro Amenábar

O melhor realizador a explorar a Coragem:
Charles Chaplin (1889–1977)
"Failure is unimportant. It takes courage to make a fool of yourself."

As escolhas de:
António Tavares de Figueiredo, autor no blogue Matinée Portuense

Os 3 filmes que melhor retratam a Coragem:
Mrs. Miniver (1942)
A Família Miniver, William Wyler

Grave of the Fireflies (Hotaru no haka) (1988)
O Túmulo dos Pirilampos, Isao Takahata

Ratatouille (2007)
Ratatui, Brad Bird e Jan Pinkava

O realizador que melhor expressa a Coragem:
Hayao Miyazaki
"Do everything by hand, even when using the computer."

Obrigado, Carlos e António, pelas participações.
Concorda / Identifica-se com estas Posições?

4 comentários:

  1. "Ratatui" <3
    Concordo com quase todas as escolhas, em especial essa :D

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  2. Agradeço mais uma vez ao Caminho Largo a oportunidade de participar em mais um desafio.
    Não me querendo alongar muito nas justificações prefiro traçar o perfil genérico aos três. N’ Os Incorruptíveis Contra a Droga temos o combate obstinado ao tráfico de droga, cuja sequela também cabe aqui referenciar pois assume um carácter ainda mais cruel e duro desse combate travado sobretudo pela personagem interpretada por Gene Hackman. Em Network temos uma atualíssima critica à tecnologia e meios de informação e de como eles influenciam a nossa vida condicionando opiniões e contribuindo para a letargia em que uma sociedade se pode encontrar se focada em absoluto na centralização das nossas expectativas nos meios materiais e de divulgação da informação. Em Mar Adentro temos um excelente filme sobre uma história real, um problema real que aprofunda a relação que temos connosco próprios, a força que podemos dar aos outros numa situação de crise e a coragem que é preciso ter para pôr termo à própria vida se feito de forma consciente sob a sua condição, independentemente dos preconceitos vigentes e dos condicionalismos que são exercidos por terceiros a este exercício último de liberdade.
    Quanto a Chaplin como o realizador, a minha escolha é pelos filmes que fez onde encontramos aí verdadeiras lições de humanidade e coragem que não vale a pena recuperar e enumerar, mas também pelo seu trajecto “politico”, de acção cívica e consciência critica sobre os problemas da humanidade. Certo é que ninguém é perfeito mas penso que Chaplin terá obrigatoriamente de ser considerado um exemplo para todos.
    Abraço a todos

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  3. Queria começar por agradecer, como de costume, o convite para tão ilustre iniciativa.

    Ora, nunca tinha - ou, pelo menos, assim o acho - pensado no Cinema através de uma perspectiva de Coragem. Ou individualizar cada filme através desse prima (não será toda a obra uma demonstração de coragem?). As minhas escolhas acabaram por ser um reflexo, mais real do que talvez pretenderia, da minha posição enquanto cinéfilo.

    O MRS, MINIVER e o GRAVE OF THE FIREFLIES são os dois filmes de guerra. Só que separam-se numa (bela?) dicotomia da maior importância: os efeitos da guerra no durante e no após. A Coragem de todo um povo (o primeiro, com aquele magnífico monólogo) e a coragem de duas criançaas (o segundo). E também não magoa um deles ser um Wyler.

    Entre as duas últimas escolhas, partilha-se a animação. E não deixa de ser curioso como o público-alvo do género (os mais novos?) são amiúde expostos à temática da Coragem. De qualquer maneira, o RATAOUILLE, sendo talvez o melhor filme a sair dos estúdios da Pixar, espelha bem o tópico na veemência com que defende em todos as personagens a coragem de serem elas mesmas (Anton Ego incluído).

    E depois há Miyazaki, esse senhor Animação (com o mais maiúsculo de todos os A's), criando Mundos dentro de Mundos, pincelando a imaginação de todos, miúdos e graúdos, com cores que nunca mais acabam. Digam-me lá que isso não é Coragem?!

    Cumps cinéfilos,
    António Tavares de Figueiredo

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  4. FREDERICO DANIEL, Pessoalmente acho estas duas escolhas excelentes, muito ao meu gosto :)

    CARLOS BRANCO, E nós agradecemos, reciprocamente mais uma vez, nova colaboração :). Quanto às tuas escolhas e respectivas justificações, gostei bastante. Em termos de identificação só excluiria The French Connection, por não considerá-lo um grande filme e por não lhe ver fortemente o tema aqui em análise. De resto, Network ou Mar Adentro, já para não referir Chaplin (que, a propósito, tão bem falas), são gigantescos, constituindo uma lista perfeitamente "corajosa".

    ANTÓNIO TAVARES DE FIGUEIREDO, Nós é que agradecemos o teu ilustre contributo e participação. O desafio, em parte, sempre foi também esse - o de pensarmos e reflectirmos o cinema sob diversos temas, diversos prismas e influências e consequências sensoriais. Agrada-me que tenhas gostado, à partida, do exercício. De resto, absolutamente em sintonia com todos os filmes, sem excepção, que destacas. Cada um melhor que o outro, ou cada um mais anexo à coragem que o seguinte. Tal como Miyazaki que se manifesta e se movimenta em qualquer tema, sempre de forma sublime.

    Cumprimentos,
    Jorge Teixeira
    Caminho Largo

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