As escolhas de:
e colaborador no site TVDependente
Os 3 melhores filmes sobre a Coragem:
The Wizard of Oz (1939)
O Feiticeiro de Oz, Victor Fleming
The Karate Kid (1984)
Momento da Verdade, John G. Avildsen
The Lion King (1994)
O Rei Leão, Roger Allers e Rob Minkoff
O melhor realizador a explorar a Coragem:
John Carpenter
"When somebody who makes movies for a living - either as an actor, writer, producer or director - lives to be a certain age, you have to admire them. It is an act of courage to make a film - a courage for which you are not prepared in the rest of life. It is very hard and very destructive. But we do it because we love it."
As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor retratam a Coragem:
Rocky (1976)
John G. Avildsen
Cliffhanger (1993)
Assalto Infernal, Renny Harlin
Rocky Balboa (2006)
Sylvester Stallone
O realizador que melhor expressa a Coragem:
Sylvester Stallone
"Regular artists borrow, geniuses steal."
Obrigado, Gabriel e Ricardo, pelas participações.
Concorda / Identifica-se com estas Posições?
Sylvester Stallone concordo e recomendo que vejam "Os Mercenários", adorei e é a meu ver o meu favorito dele como realizador.
ResponderEliminarAmo "The Lion King" é o meu filme Disney favorito, excelente escolha.
Gostei bastante também da primeira escolha de realizador, adoro este mestre do terror principalmente os filmes "Haloween" já o "Christine" é apenas razoável a meu ver.
Jorge, obrigado pelo convite e pela insistência, caso contrário só teria a mim para culpar pelo desperdício da oportunidade.
ResponderEliminarConfesso que a minha primeira compreensão do desafio foi que teria de ser um realizador e três dos seus filmes, porque não me fazia muito sentido eleger um realizador que fosse o melhor num tema e depois escolhesse três filmes onde este estivesse ausente. É como se a medalha de ouro fosse atribuída a alguém na plateia e os três filmes que o encaravam do pódio se questionassem sobre quem diabos era aquela criatura.
Nesta perspectiva, e tendo a Coragem por tema, o primeiro nome que se me aflorou foi precisamente o de Sylvester Stallone, homem que conquistou Hollywood com os punhos e a vontade de ser mais do que um mero carteirista de metro a implorar por uma chance de intimidar caixas-de-óculos como Woody Allen (Bananas, 1971). Sim, Woody Allen não achou o italo-americano duro o suficiente e mandou-o de volta à agência de casting, tendo Stallone de implorar pelo papel.
Mesmo depois de esclarecido em relação às regras do jogo, Sly continuava a acenar-me, pelo que sucumbi ao impulso e elegi-o sem pudor. As minhas escolhas, Rocky (1976), Cliffhanger (1993) e Rocky Balboa (2006) prendem-se com os momentos mais determinantes da sua carreira. À cabeça, a entrada triunfal como protagonista e guionista de um filme que alcançou três Óscares, incluindo Melhor Filme e Realizador. Stallone recusou vender o guião sem garantir que representaria o herói, ele que era, então, biscateiro e varredor de um cinema de bairro, com uma mulher e um filho a seu cargo.
A segunda escolha prende-se com o seu primeiro renascer das cinzas. Depois de uma década na ribalta, Stallone parecia ter queimado todas as pontes. Mas, quando já não se dava nada por ele (Rocky V, Oscar e Pára Ou A Mamã Dispara), salta para a neve de T-shirt justa e derrota um grupo de terroristas sanguinários. A multidão, incrédula, aplaude e ele não perde tempo: Demolition Man, O Especialista, Judge Dredd, Assassinos. Antes de perder o embalo, já tinha feito uns quantos KOs.
A década de 2000 parecia enterrá-lo desde o início. Get Carter (2000) ainda o encontra em forma (apesar de levar uma surra de Mickey Rourke e de ter sido ignorado pela crítica), mas Driven, D-Tox, Avenging Angelo e Spy Kids 3-D foram pregos cada vez mais duros no seu caixão. Só que, pela terceira vez na sua carreira, Stallone cuspiu no rosto da morte e ressurgiu com Rocky Balboa, onde o personagem ostentava um discurso que era também do actor, sobre não estar ainda pronto para lançar a toalha. E não estava. A Rocky seguiu-se Rambo e a realização de que, se o público queria rever um velho belicoso, provavelmente ainda quereria mais rever um grupo deles. Expendables 1, 2, 3 à carga.
Para mim, Stallone sempre foi um artista subvalorizado. Tem uma carreira decente como argumentista e como realizador e foi durante a década de 80 a maior vedeta do cinema americano.
ResponderEliminarPode-se dizer que a vida de Stallone foi muito semelhante à sua carreira: ascensão nos anos 70, glória nos anos 80, alguns bons registos nos anos 90, grande queda nos anos 2000, regresso em força com Expendables.
Antes de mais um grande obrigado à equipa do Caminho Largo pelo convite.
ResponderEliminarFui buscar alguns filmes que me inspiraram coragem ao longo da minha infância e adolescência. Dois deles já foram referidos e foram escolhidos precisamente pelas mesmas razões.
Wizard of OZ é um filme que utiliza muito a coragem, tendo até uma personagem em específico que a procura: o leão. Mas coragem é algo presente em toda a história e em todas as personagens que unidas partem nesta aventura em busca do Feiticeiro e na luta contra a bruxa má.
Também Karate Kid nos mostra a viagem que Daniel tem de percorrer. Nessa viagem vai contar com a orientação do Mr. Miyagi uma farol de coragem na vida deste rapaz. Há uma frase deste mestre que apesar de ser do terceiro capítulo assenta muito bem aqui: "It's OK to lose to opponent. Must not lose to fear! ".
Por fim, o Rei Leão. Acho que sempre me ficou muito bem gravado a jornada de Simba e a coragem que ele teve de ter para regressar ao seu lar quando se julgava culpado pela morte do seu pai. O seu primeiro instinto foi o de fugir, mas quando o seu povo precisava de si, Simba não recuou, arriscando-se - na sua mente - a ser desprezado por todos.
Em relação ao realizador. Comecei por escolhê-lo por ser um dos que considero mais corajosos. E se há coragem no realizador, suponho que a probabilidade de o sentimento passar para os seus filmes possa ser grande. Não digo que seja o melhor realizador a explorar coragem, mas é um sentimeno que encontro nos seus filmes e nomeadamente nos seus heróis (mesmo nos anti).
Em relação às escolhas do Ricardo, apesar de ter sido má interpretação do desafio, gostei que se tivesse restringido ao Stalonne. E dava para fazer a lista só com Rocky's :P
Cumprimentos
Já dizia o Ricky Gervais em relação ao Stallone nos Globos de Ouro de 2011: "The next presenter is a true Hollywood icon. In ten of the biggest blockbusters of all time he has shown his incredible acting versatility by playing a boxer and Rambo. Please welcome Sylvester Stallone."
ResponderEliminarFREDERICO DANIEL, No geral são duas escolhas bastante interessantes. Também destaco, inevitavelmente, The Lion King e Stallone.
ResponderEliminarRICARDO LOPES MOURA, Ora essa, obrigado nós por nova colaboração nesta iniciativa. Independentemente das regras do jogo ou da não compreensão total da liberdade de escolha para a iniciativa (sempre ao critério de cada um), gostei bastante das tuas escolhas, não fossem as mesmas mais que espontâneas, sinceras e bem justificadas, diga-se de passagem. O texto foi agradável de ler, sendo que me revejo especialmente no filme Rocky, o primeiro de toda a saga.
EMANUEL NETO, Não considerando Stallone tão preponderante ou tão valorizado quanto dizes, reconheço-lhe alguns méritos, sobretudo na vontade e perseverança em continuar a trabalhar na área do cinema, alternando entre actor e realizador. Nessa perspectiva, portanto, evidencio coragem.
LOOT, Nós é que agradecemos pela participação :). Quanto às escolhas identifico-me, sobretudo, com The Lion King e The Wizard of Oz, ao seu jeito dois belos exemplos de coragem. De resto, como bem dizes e justificas, a propósito. Carpenter, por seu lado, é uma grande escolha também. Aliás o realizador fala por si através dos seus filmes, e da sua coerência autoral, que de coragem tem muito nos dias que correm.
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo