As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor demonstram a Coragem:
Una Giornata Particolare (1977)
Um Dia Inesquecível, Ettore Scola
Braveheart (1995)
O Desafio do Guerreiro, Mel Gibson
The Village (2004)
A Vila, M. Night Shyamalan
O realizador que melhor define a Coragem:
Mel Gibson
"There has to be some kind of order and some moral code. I don't know how people can function without a belief in a deity."
As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor reproduzem a Coragem:
Braveheart (1995)
O Desafio do Guerreiro, Mel Gibson
The Passion of the Christ (2004)
A Paixão de Cristo, Mel Gibson
The Pursuit of Happyness (2006)
Em Busca da Felicidade, Gabriele Muccino
O realizador que melhor representa a Coragem:
Mel Gibson
"Acting is like lying. The art of lying well."
Obrigado, Armindo e Ricardo, pelas participações.
Concorda / Identifica-se com estas Posições?
Concordo com a maioria das escolhas e adorei o facto de serem super parecidas, cumprimentos
ResponderEliminarEstas escolha vão bem juntas, realmente :) Tenho de ver o do Ettore Scola.
ResponderEliminarAntes de comentar as escolhas, umas palavras ao Armindo e ao Ricardo: não é por acaso que tantas vezes já me identifiquei com as suas escolhas e opiniões. Eles são dois exemplos nesta blogosfera: de continuidade, de paixão pelo cinema, mas também de uma caractarística que muito aprecio - e que quero aqui salientar - de gosto eclético. Do comercial ao cinema de autor, de Hollywood aos muitos cantos do mundo, eles vêem de tudo um pouco, falam de tudo um pouco, não se prendem muito a preconceitos generalizados. Essa é uma grande qualidade para quem fala de cinema, para quem gosta de cinema.
ResponderEliminarRelativamente às escolhas, Mel Gibson: Braveheart, A Paixão de Cristo, Apocalypto e é pena que tenha desistido do seu épico sobre vickings. A coragem espelha-se ferozmente em cada um dos três filmes.
Ainda não vi esse do Scola. O com o Will Smith é terrível ahah não gosto nada, mas de resto são grandes escolhas, adequadíssimas ao tema.
Roberto Simões
http://cineroad.blogspot.pt/
Ora viva cinéfilos!
ResponderEliminarO tema da coragem é uma das caracteristicas mais abundantes no cinema de todo o mundo. No fundo, na minha apreciação, a coragem é talvez o mais eficaz motor para provocar acções numa narrativa, acções sobre as quais impõe sempre grande impacto no espectador e é maior ainda quando a 7ª arte se serve da coragem para contrariar as adversidades e mostrar que o ser humano consegue suplantar as contrariedades do seu mundo em redor.
Para esta iniciativa, a qual agradeço ao Jorge o convite e a sua perseverante dinâmica para com o cinema, entendi trazer 3 escolhas que reflectissem a coragem de formas bastante diferentes.
- "Una Giornata Particolare" apresenta um dimensão diferente para este tema, pois aqui tudo acontece no microcosmos existencial de duas personagens, presas em si mesmo sobre aquilo que acham de eles mesmo, sendo dois vizinhos que pela enorme coragem dos seus desabafos de um para o outro, conferem uma diferente dimensão à palavra coragem, quando coexistenm numa realidade social de grande repressão e sobretudo de incompreensão, que só pela força das interpretações de Sophia Loren e Marcelo Mastroianni, nos fazem sentir o quando conseguiram mudar no espaço de apenas algumas horas.
Recomendo descobrirem.;
- "Braveheart" foi o primeiro título que pensei para este desafio, e apesar de ter depois esbarrado em tantas outras escolhas pessoais, entendi que tinha de obedecer e despeitar ainda mais o meu instinto inicial. No fundo este é o tipo de coragem que inspira e contagia todos em seu redor, levando a que legiões de pessoas, povos melhor dizendo, marcassem e mudassem uma inteira nação. Um tremendo exemplo do quanto pode alcançar quando a coragem é acima de tudo altruísta e ao serviço de um bem maior que o mero interesse individual.;
- "The Village", colmata um outro desejo que tinha para apresentar nesta ilustre iniciativa e que era o confronto com o medo pessoal e colectivo e quando a coragem o consegue vencer, enfrentando o temor e o terror que a sociedade nos impregna na mente. É um filme entre muitos que abordam a capacidade que a coragem tem em derrubar o medo, mas que Shyamalan trabalho com mestria e neste aspecto da "coragem" deu bastante importância, nomeadamente colocando ao serviço o uso da cor, dos sentidos, da importância do que se diz, do que a sociedade acha e da construção dos mitos aterrorizadores).
A escolha do realizador é pela consistência com que Mel Gibson apresenta, filme atrás de filme, de tornar a coragem como motor importante da capacidade das suas personagens se entregarem ao que enfrentam, e que tão como tão bem o Roberto Simões aludiu (e um grande obrigado para ti pelas gentis observações, e confirmo como certeiras sobre o como me posiciono perante o cinema: sem amarras!), está plenamente presente em Braveheart, A Paixão de Cristo, Apocalypto de forma totalmente arrebatadora e incontornável.
Termino com uma máxima pessoal:
Os filmes são aquilo que nós fazemos com eles, como os assimilamos, como depois os pensamos, o que dizemos sobre eles e que novas imagens (e sons) inventamos a partir deles.
Viva!
ResponderEliminarUm obrigado sincero pelo convite para participar nesta iniciativa. Tenho visto todas as escolhas e tem sido muito interessante.
Não foram muito fáceis as escolhas. A coragem, aparentemente, significa o mesmo para todos nós, mas tem algumas subjectividades.
O Braveheart veio-me logo á cabeça. Penso que é fácil perceber porquê (para quem viu o filme, é claro). No filme é mostrada a coragem de um homem que luta pela sua (e, consequentemente pela de todos) liberdade.O Armindo disse tudo na sua justificação, pelo que não vou acrescentar mais nada.
Religiões á parte, é inegável que Jesus foi das personagens mais marcantes e fascinantes da história da humanidade. Admiro-o pela coragem que teve em pregar os seus ideais de fraternidade, amor e igualdade entre todos, mesmo desafiando o poder da altura. Inspirou multidões com a força e a coragem que demonstrou.
A última escolha pode ser um bocadinho meh e estranha. No entanto, acho que se enquadra. The Pursuit of Happiness tem um Will Smith em busca da sua felicidade e, é preciso ter-se muita coragem para se lutar pela felicidade. Tentar ser digno e nunca desistir perante as adversidades, não é nada fácil.
O realizador foi fácil de escolher. Mel Gibson pode ser polémico enquanto pessoa, mas enquanto realizador é genial. A coragem é parte integrante da sua filmografia, seja em alguém enfrentar exércitos ou impérios. Gibson gosta de mostrar a força com que essas personagens se entregam a causas, nem que para isso tenham que perder a vida. E depois, são poucos aqueles que tentam ser o mais realistas possíveis. E Gibson tenta sê-lo.
Como O Roberto disse (um obrigado pelas palavras. O sentimento é recíproco.), é pena ele ter desistido do seu filme sobre Vikings.
Cumprimentos a todos.
FREDERICO DANIEL, É isso, também gosto especialmente de serem parecidas, e por aí, de remeteram a reflexões pertinentes.
ResponderEliminarO NARRADOR SUBJECTIVO, Sem dúvida. Também tenho de ver esse filme, o único que me falta aqui em toda a selecção.
ROBERTO SIMÕES, Partilho igualmente dessa forma de ver e abordar o cinema e as implicações e benefícios que daí tiramos. O Armindo e o Ricardo são, de facto, dois bons exemplos nesta blogosfera que ainda assim tem bem mais qualidade do que muitos apregoam. Basta seguir alguns blogues e constatar isso mesmo. Quando às escolhas, identifico-me também plenamente, e particularmente, com Mel Gibson e Shyamalan.
ARM PAULO FER, Antes de mais, muito obrigado por mais uma vez colaborares com o Caminho Largo, e gentilmente te disponibilizares a comentar e a partilhar a iniciativa. Depois, dizer que no geral concordo com tudo o que disseste sobre o tema aqui em análise, na motivação e na importância que tem para o cinema. Acima de tudo, revelas sensatez e coerência, o que nestas lides é dizer muito. Destaco, dos filmes escolhidos, The Village, porque gosto do seu realizador e porque gosto da tua abordagem, do sentido que atribuíste ao tema e à sua apropriação na narrativa. E é sempre um prazer ver-te de novo a escrever e a pensar sobre a sétima arte :)
RICARDO JM VIEIRA, Obrigado nós pela participação :). A coragem de facto parece, à partida, um valor quase linear, quase básico (porque até o é), mas que se afigura, à medida que pensamos no mesmo, como demasiado subjectivo e complexo, e isso só lhe dá um enorme crédito e motivo maior para esta edição da iniciativa. Em relação às tuas escolhas e às respectivas justificações, genericamente estou de acordo, sendo que me identifico em especial com Braveheart e Mel Gibson.
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo