As escolhas de:
e editora no site Espalha Factos
Os 3 filmes que melhor demonstram a Coragem:
La Passion de Jeanne d'Arc (1928)
A Paixão de Joana d'Arc, Carl Theodor Dreyer
Million Dollar Baby (2004)
Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos, Clint Eastwood
The Help (2011)
As Serviçais, Tate Taylor
O realizador que melhor define a Coragem:
Ridley Scott
"I'm a moviemaker, not a documentarian. I try to hit the truth."
As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor reproduzem a Coragem:
The Grapes of Wrath (1940)
As Vinhas da Ira, John Ford
The Truman Show (1998)
A Vida em Directo, Peter Weir
Moonrise Kingdom (2012)
Wes Anderson
O realizador(a) que melhor representa a Coragem:
Kathryn Bigelow
"I always want to make films. I think of it as a great opportunity to comment on the world in which we live."
Obrigado, Inês e Daniel, pelas participações.
Concorda / Identifica-se com estas Posições?
Antes de mais, obrigada ao Caminho Largo pelo convite e parabéns por mais uma óptima iniciativa.
ResponderEliminarQuanto às minhas escolhas, os três filmes foram escolhidos tendo como factor comum, para além da temática geral da coragem, a coragem no feminino.
A Paixão de Joana d'Arc: Penso que não é preciso dizer muito, já que o clássico fala por si. A história de uma mulher que se sacrifica por amor à fé, mostrando uma coragem fora do comum, sempre fiel aos seus princípios e crenças. Um filme arrebatador e uma interpretação inesquecível de Maria Falconetti.
Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos: Mais uma grande mulher e mais uma história de coragem. Maggie (Hilary Swank) persegue o sonho de se tornar lutadora de boxe e agarra a oportunidade que surge, mesmo contra todas as adversidades. Tudo o que a personagem enfrenta, do início ao fim, só revela a corajosa mulher que é. Ao seu lado, temos Clint Eastwood na pele de um exigente mas não menos corajoso treinador.
As Serviçais: Por fim, escolhi a coragem de três mulheres que arriscaram a vida para denunciar a cruel realidade vivida pelas criadas negras no Mississippi durante os anos 60.
Já Ridley Scott pareceu-me uma boa hipótese para esta iniciativa, já que, ao longo da sua filmografia, tem abordado muitas vezes a temática pretendida. Ao mesmo tempo, as mulheres também têm um papel importante e corajoso em alguns dos seus filmes - são bons exemplos Alien - O 8º Passageiro, Thelma & Louise ou Prometheus.
Cumprimentos cinéfilos.
Deste vez identifico-me bastante com as escolhas. Das escolhas da Inês só não vi The Help, de resto grandes escolhas: Joana D'Arc de Dreyer ou Million Dollar Baby ou a escolha corajosa :p do Ridley Scott, que tem filmes incríveis ao longo da sua filmografia, que abordam o tema quanto baste.
ResponderEliminarDas escolhas do Daniel ainda não vi o Moonrise Kingdom (verei em breve, quando voltar novamente ao realizador). As Vinhas da Ira é um dos meus filmes preferidos, sem dúvida mais um grande exemplo... O The Truman Show também, inesperado. E a Bigelow goste-se ou não também tem abordado o tema de forma pulsante.
Roberto Simões
http://cineroad.blogspot.pt/
Agradeço desde já o convite do Caminho Largo para (mais uma) excelente iniciativa.
ResponderEliminarDesde que me foi proposto fazer estas escolhas, tentei diversificá-las ao máximo tendo todas elas uma razão diferente para estarem aqui presentes.
Primeiro, no filme de John Ford, seria até mais óbvio associá-lo a temas como a compaixão, o sacrifício, o amor e mais particularmente ao poder dos valores familiares. No entanto, o facto de a família Joad ser capaz de mudar de vida e deixar para trás o único lugar que sempre conheceu em busca de uma vida melhor, é um acto de coragem do maior que poderá haver. A resiliência que eles mostram no caminho da sobrevivência pode até não não ser um acto expedito (físico, se quisermos) de coragem, mas ultrapassa muito essa condição.
Quanto ao The Truman Show, penso que demonstra com clareza a coragem em sermos nós mesmos, o que nem sempre é fácil. A vida que Truman sempre conheceu era uma farsa, até ao ponto em que este decide libertar-se e abraçar um universo que lhe era desconhecido com o simples objetivo de se conhecer. Truman tem a coragem de ir para o desconhecido (por mais doloroso que este fosse) em troca do auto-conhecimento.
Já quanto ao Moonrise Kingdom, é sempre o amor que comanda aquela jornada corajosa (contra tudo e contra todos) de duas crianças que sabem muito pouco da vida, mas que sabem muito sobre como defender as suas convicções e os seus sentimentos.
A escolha do(a) realizador(a) foi mais difícil, mas cheguei ao nome da Bigelow não só pelos tema estar sempre muito presente ao longo das narrativas dos seus filmes (mais recentemente, o Zero Dark Thirty), como também está presente na abordagem (muitas vezes fria) que ela faz a esses mesmo filmes: corajosa na forma como envolve o espectador, sem medo algum de como este se poderá sentir face ao que lhe é mostrado.
Cumprimentos,
Daniel
Os primeiros filmes de cada escolha nunca vi, portanto não poderei opinar.
ResponderEliminarConcordo com os outros dois filmes da Inês, principalmente com o "The Help".
Ridley Scott concordo, principalmente vejo coragem em "Gladiator" e "1492: Conquest of Paradise".
Dos filmes do Daniel tenho que rever o segundo, ver o terceiro e concordo com a escolha da realizadora.
Apesar de Kathryn Bigelow não estar no meu top de realizadores vejo coragem nas suas temáticas, principalmente na temática Guerra.
INÊS MOREIRA SANTOS, Obrigado nós, mais uma vez, por nova participação e pela sempre pronta disponibilidade. Entre as tuas boas justificações e as tuas grandes escolhas, elejo La Passion de Jeanne d'Arc e Million Dollar Baby como minhas predilectas, que. mais do que adequados ao tema, se afiguram como totalmente obrigatórios.
ResponderEliminarROBERTO SIMÕES, Aconselho-te o Moonrise Kingdom (como não podia deixar de ser) e o The Help, este sobretudo pelas interpretações, e embora esteja a meu ver abaixo dos outros dois destacados pela Inês. Com Ridley Scott também concordo plenamente, apesar da sua carreira não ser propriamente regular, mas que dizer, quem tem títulos como Alien, Blade Runner, Gladiador e Reino dos Ceús, para não ir mais longe, é por si só merecedor de destaque. Um realizador mais que corajoso. Quanto a As Vinhas da Ira, brilhante escolha, sendo que também me identifico, claro, com The Truman Show e Bigelow.
DANIEL RODRIGUES, Obrigado. Nós é que agradecemos pela participação :). Das tuas escolhas, e das tuas justificações, nada a dizer, aliás foste muito esclarecedor (se é que os filmes já não o eram por si mesmos), especialmente com Bigelow, que tinha, confesso, alguma curiosidade. De resto, a primeira realizadora a ter destaque neste iniciativa, num mundo dominado pelos homens (e não será este facto também ele merecedor de coragem?). Bela escolha.
FREDERICO DANIEL, No geral, de acordo contigo. Aconselho-te, mais uma vez, a descoberta de John Ford e de Dreyer, dois grandes cineastas que têm aqui, com estes filmes visados, grandes exemplos do seu brilhantismo.
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo
Este comentário não se refere só a estas escolhas. Num tema como a coragem, causa surpresa a maneira (leviana?) como são acentuados os termos "mulher" e "poder feminino" em filmes que são SEMPRE realizados por HOMENS. É indiferente terem sido realizados por HOMENS e não por mulheres? Será que, antes de mais, não serão retratos de como os HOMENS vêem as mulheres? E não chocará que aos convidados, ainda mais quando se tratam de mulheres, lhes é indiferente este facto, já que o esqueceram ou o omitem? Será que não haverá por aqui feministas ou só se exaltam com o mais básico, quando alguém filma "mamas" e "rabos"? A escolha de Kathryn Bigelow parece mais interessante, mesmo sabendo que são os espaços masculinos que lhe interessam. Mas, num meio dominado por HOMENS, é mulher e realizadora, certo?
ResponderEliminarANÓNIMO, Questões todas elas mais que pertinentes. Pessoalmente, é mesmo um assunto que invariavelmente penso, especialmente neste mundo que aqui nos debruçamos - o Cinema. Com o tema Coragem, de facto, há muito por onde derivar nesta problemática, e muitas serão as reflexões a se retirar daqui, pelo que neste caso se vejo no filme de Dreyer e de Eastwood, por exemplo, alguma dessa leviandade (aparente), também constato as suas enormes cargas morais e emotivas. Tudo é relativo, parece-me, desde que seja bem fundamentado ou, melhor, desde que pensemos no assunto, daí que agradeço bastante este comentário - só pedia para uma próxima ocasião assinar o mesmo.
ResponderEliminarCumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo