As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor transmitem a Coragem:
Argo (2012)
Ben Affleck
Life of Pi (2012)
A Vida de Pi, Ang Lee
Lo Imposible (2012)
O Impossível, Juan Antonio Bayona
O realizador que melhor exprime a Coragem:
Terrence Malick
"I film quite a bit of footage, then edit. Changes before your eyes, things you can do and things you can't. My attitude is always let it keep rolling."
As escolhas de:
Os 3 filmes que melhor revelam a Coragem:
The Hill (1965)
A Colina Maldita, Sidney Lumet
Missing (1982)
Desaparecido, Costa-Gavras
50/50 (2011)
Jonathan Levine
O realizador que melhor filma a Coragem:
David Lean (1908-1991)
"Film is a dramatized reality and it is the director's job to make it appear real... an audience should not be conscious of technique."
Obrigado, Sofia e David, pelas participações.
Concorda / Identifica-se com estas Posições?
Das escolhas da Sofia:
ResponderEliminarConcordo com a escolha de "Argo", outro filme que adoro e que me esqueci para a iniciativa.
"Life of Pi" não tive ainda oportunidade para ver, mas está na lista.
"Lo Imposible" é para mim o melhor filme de 2013 e apesar de me ter lembrado dele vi-o mais na temática sobrevivência e luta pela vida, mas sim tem coragem.
Terrence Malick é uma escolha curiosa, nunca me passou pela cabeça o seu nome para esta temática.
Das escolhas do David:
"The Hill" nunca vi, nem o conhecia sequer.
"Missing" é igual, também não vi o filme.
"50/50" também não vi, mas está na lista.
David Lean conheço alguns filmes de nome, apesar de não ter visto nenhum.
Cumprimentos a ambos.
Obrigado manos Teixeira pelo convite.
ResponderEliminarPor acaso são 3 filmes de 2012. Pura coincidência.
Tentarei ser breve na justicação.
Argo. Porque mostra a coragem de um grupo de americanos que em pleno território hostil consegue resgatar milagrosamente um grupo de reféns. Coragem que ficou registada nas calendas da história contemporânea. Coragem de Ben Affleck ao fazer e interpretar um filme que contra marés e tormentas várias venceu um Óscar.
A vida de Pi, porque mostra a coragem de forma metafórica (ou não). A luta pela sobrevivência, a luta contra a solidão são contrabalançadas pelo crescimento fisico e psíquico do personagem principal. A vida de Pi porque é um conto sobre coragem visualmente deslumbrante.
O impossível porque mostra a coragem de pais e filhos que num cenário dantesco não desistem de viver e de procurar aqueles que amam. Uma história sobre aquela coragem que o ser humano tem dentro de si, mas que tantas vezes desconhece ter. Aquela coragem que só se atinge em situações extremas e perante situações que colocam os que amamos em perigo. A coragem de procurar sem saber se se vai enfrentar vida ou morte no reencontro ou no desaparecimento.
Mallick porque em A Barreira Invisível mostrou como poucos um outro lado da guerra. A união, a camaradagem, a sobrevivencia e a corajosa luta numa guerra desigual em que uns lutam para viver e outros lutam sem ter medo de morrer.
Acho David Lean uma boa escolha porque dois dos seus filmes como "Lawrence da Arábia" e "Doutor Jivago" são bons exemplos de coragem.
ResponderEliminarMissing: coragem motivada pelo medo, pela possibilidade de perder um filho num cenário de revolução particularmente violento e cínico;
ResponderEliminarThe Hill: coragem contra uma hierarquia dogmática, que justifica a sua falta de ética com uma suposta superioridade moral;
50/50: coragem perante os pequenos desafios do dia-a-dia, que acabam por ser os mais insistentes. Neste caso, um jovem que luta contra um cancro.
As escolhas da Sofia são todas boas escolhas, com exceção a meu ver da escolha do realizador. Não vejo onde é que Terrence Malick trate especialmente a coragem; talvez na Barreira Invisível um pouco, mas um filme não é um realizador... :) A Vida de Pi é um filme tremendo e um grande exemplo de coragem.
ResponderEliminarQuanto às escolhas do David, não vi nenhum dos filmes. A escolha do realizador é adequada, adequadíssima, estou como o Emanuel. É um dos meus cineastas de eleição.
Cumps.
Roberto Simões
http://cineroad.blogspot.pt/
Obrigado Roberto. Não tens que ver o Malick em parte nenhuma, porque a resposta é minha e não tua. Malick pela Barreira Indivisível sim. A máxima do filme não ser o realizador aplica-se a qualquer escolha, as minha e a de todos os convidados
EliminarSofia, primeiro deixa-me dizer-te que sigo as tuas publicações e aprecio-as, assim como ao teu bom humor. Não te conheço pessoalmente, mas tenho-te a mínima afeição e não comentei as tuas escolhas em tom depreciativo, com qualquer má intenção.
ResponderEliminarAssim como pretendo comentar todas e quaisquer escolhas, comentei as tuas e caso não concorde com alguma escolha, afirmo-o. Todas as escolhas são pessoais e subjetivas mas senão servirem para concordarmos ou discordarmos delas, esta iniciativa não serve para muito. Não há mal em discordarmos das opiniões dos outros.
Eu sei que a resposta é tua e comentei-a. "Não vejo onde é que Terrence Malick trate especialmente a coragem" ao longo da sua filmografia, acho que há realizadores muito mais evidentes a tratar o tema. Porque é que "não tenho que ver o Malick em parte nenhuma"?... Vá lá, as escolhas são para serem discutidas, não há mal nenhum nisso.
Em que filmes de Malick é que as personagens mostram coragem? Que personagens? Ou é o realizador corajoso por algum motivo?
O que quis dizer com "um filme não é um realizador" é que se escolheste o Malick como realizador representativo do tema coragem só por causa d'A Barreira Invisível, considero que podias ter escolhido melhor... podias ter escolhido um realizador que, ao longo da sua filmografia, tratasse do tema com mais recorrência...
P.s. - A minha intenção é - somente - discutir cinema.
Cumps.
Roberto Simões
http://cineroad.blogspot.pt/
Leste a minha justificação sobre as escolhas?
ResponderEliminarCom certeza.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
http://cineroad.blogspot.pt/
É que as perguntas " Em que filmes de Malick é que as personagens mostram coragem? Que personagens? Ou é o realizador corajoso por algum motivo?" Fazem-me crer que não.
ResponderEliminarBoa noite.
Far-te-ão porventura pensar que lhes encontrei a resposta em:
ResponderEliminar"Mallick porque em A Barreira Invisível mostrou como poucos um outro lado da guerra. A união, a camaradagem, a sobrevivencia e a corajosa luta numa guerra desigual em que uns lutam para viver e outros lutam sem ter medo de morrer."?
Ok, Sofia, boa noite também para ti ;)
Se quiseres ou tiveres disponibilidade, responde-me só a uma pergunta: encontrares coragem em A Barreira Invisível é-te decisivo para escolheres Malick como o realizador que para ti define/abrange o tema da coragem, que é o pretendido?
Cumps.
Roberto Simões
http://cineroad.blogspot.pt/
É
EliminarOk! ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
http://cineroad.blogspot.pt/
FREDERICO DANIEL, De todos, também concordo com Argo (embora não me identifique assim tanto) e especialmente com Lo Imposible e Life of Pi, dois grandes filmes do seu ano, isto das escolhas da Sofia. Das do David, apenas vi o 50/50, que concordo, tal como muitos filmes de David Lean, aqui uma grande escolha para este tema.
ResponderEliminarSOFIA SANTOS, Obrigado nós, pela participação, mais uma vez :). Achei curiosa essa opção, involuntária ou não, por três filmes do mesmo ano. Mais que tudo, é interessante esse facto. De resto, justificas bem as tuas escolhas, sendo que me identifico sobretudo com Lo Imposible e Life of Pi, brilhantes ensaios sobre a sobrevivência e sobre a coragem de resistir, de esperar e de acreditar. Quanto a Terrence Malick, não será uma escolha óbvia, nem tão pouco fácil, mas, convenhamos, o realizador também não é fácil, e por isso, acho que te percebo, embora não me identifique prontamente. Será, acima de tudo, uma escolha rebuscada, que penso ser estimulante para reflectirmos e entrelaçarmos os seus filmes na sua carreira e na sua coerência autoral, ou não.
EMANUEL NETO, Mais do que boa, eu diria, excelente. Entre os épicos e a magnificência da filmagem que executa, o realizador debruça-se muitas vezes na coragem.
O NARRADOR SUBJECTIVO, Muito obrigado, mais uma vez, pela participação. Ainda não vi o The Hill e o Missing, por isso não poderei opinar sobre estes filmes. Quanto ao 50/50 parece-me uma boa escolha, que de coragem tem muito. David Lean, por seu lado, é excelente no que ao tema diz respeito. Grande lembrança e grande opção.
ROBERTO SIMÕES, Das escolhas do David estamos completamente de acordo, sobretudo quanto a David Lean - brilhante. Relativamente às escolhas da Sofia, já o disse, não me identifico também, e prontamente, com o realizador, muito embora a Coragem no cineasta possa estar muitas vezes noutros âmbitos que não os argumentos dos seus filmes propriamente. Nesse sentido, talvez até seja interessante pensarmos na coragem do homem em filmar sempre projectos duradouros, arrojados, diferentes, que na montagem têm amiúde a audácia de cortar onde mais ninguém se atreve (isto um pouco pelo que leio). Enfim, os temas darão sempre para tudo, desde que bem justificado, claro, não mais que seja para pensarmos sobre o assunto e ficarmos então com uma posição.
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo