O tempo, uma vida, as paixões. Se por vezes encontramos conforto e motivações regular e periodicamente, outras há que o estímulo só surge duas ou três vezes em toda uma existência. Estímulo esse que, contudo, se poderá revelar esmagador, inesquecível e por isso imortal, tanto mais recompensador que meras pontualidades. É o caso deste The Bridges of Madison County, ou do seu par protagonista e respectiva história, tão curta e preenchida tal qual um atalho útil mas sem saída.
Um início calmo, típico, rotineiro, que estreme, balança e quase se vira a meio, na re-descoberta de viver e deixar-se viver, para no fim equilibrar-se (na tal tangente normal e angustiante), voltando assim à estabilidade e conformidade temporariamente deixadas.
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