3.9.12

Os 10 Melhores Filmes de 2011


10. We Need to Talk About Kevin (2011)
Temos de Falar Sobre Kevin, Lynne Ramsay

9. Le Gamin au Vélo (2011)
O Miúdo da Bicicleta, Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne

8. Drive (2011)
Drive - Risco Duplo, Nicolas Winding Refn

7. La Piel Que Habito (2011)
A Pele Onde Eu Vivo, Pedro Almodóvar

6. Take Shelter (2011)
Procurem Abrigo, Jeff Nichols

5. Martha Marcy May Marlene (2011)
Sean Durkin

4. The Tree of Life (2011)
A Árvore da Vida, Terrence Malick

3. Shame (2011)
Vergonha, Steve McQueen

2. A Separation (Jodaeiye Nader az Simin) (2011)
Uma Separação, Asghar Farhadi

1. Sangue do Meu Sangue (2011)
João Canijo

por Jorge Teixeira e Pedro Teixeira

21 comentários:

  1. Concordo que a maioria dos títulos desta lista lá o merecem estar. Excluiria provavelmente Sangue do Meu Sangue daí (só para contrariar). :P

    Cumprimentos cinéfilos.

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  2. Óptima lista! The Tree Of Life, Martha Marcy May Marlene, Drive e We Need To Talk About Kevin são do melhor feito no ano passado, para mim, ver o filme do Malick no cinema foi um privilégio.

    http://onarradorsubjectivo.blogspot.pt/

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  3. Excelente lista, concordo especialmente com We Need to Talk About Kevin, The Tree of Life e Shame. :D

    Jota
    http://depoisdocinema.blogspot.pt

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  4. será há terceira?

    Concordo com
    A Separation
    Drive
    Martha Marcy May Marlene
    Shame
    We Need to Talk About Kevin

    Alteraria os outros por:
    Hugo
    The Girl with the Dragon Tattoo
    The Descendants
    The Ides of March

    e Anonymous na mesma posição que A Dangerous Method (porque não consigo escolher só um)

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  5. INÊS MOREIRA SANTOS, Sangue do Meu Sangue arrebatou-me por completo, é daqueles filmes que nos marcam de tão realistas e próximos de nós que são (ainda por cima sendo português). É também para contrariar que existe a caixa de comentários :)

    O NARRADOR SUBJECTIVO, Sim todos esses grandes filmes, sem dúvida. The Tree of Life visto no cinema é daquelas experiências que não se esquece. Malick transcendeu-se aqui.

    JOTA QUEIROZ, We Need to Talk About Kevin ficou quase de fora, se bem que estamos a falar de um top, e aqui mais do que lugares e posições interessa é a selecção e a referência, isto independentemente se fica no top 10 ou 15. O filme é muito bom, dentro ou fora de listas, de resto como todos os filmes deste top.

    SOFIA SANTOS, The Girl with the Dragon Tattoo esteve perto de entrar, muito perto até. É uma belíssima adaptação de Fincher. Os restantes filmes que mencionas nem por isso, e de todos o que gostei mais foi o do Cronenberg (A Dangerous Method).

    Cumprimentos,
    Jorge Teixeira
    Caminho Largo

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    1. Olá Jorge... isto dos top's é sempre delicado - envolve gostos, sensibilidades e simpatias.
      Escolhi aqueles 5/6 porque de certa forma me identifiquei com eles. O Hugo pela ode ao cinema e literatura que é, The Girl with the Dragoon Tattoo pela violência da história e sobretudo pela estética e contorno da personagem Lisbeth Salander. The Descendants porque aborda a morte de uma forma peculiar e Clonney é absolutamente extraordinário. The Ides of March - por identificação profissional e porque aborda um lado menos feliz da política e sobretudo porque mostra um cenário onde eu era feliz a trabalhar.
      Anonymous e A Dangerous Method porque sou de História e porque sai do cinema a pensar em tudo o que aprendi nos 4 anos de Licenciatura e a reflectir no que ainda me falta saber

      beijinhos Jorge

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    2. SOFIA SANTOS, Sim, os tops têm sempre uma componente fortemente subjectiva e pessoal, daí a piada do exercício, a meu ver. A unanimidade normalmente é uma coisa que chateia, ainda que muitas vezes concordemos e nos identifiquemos com determinadas escolhas. A variedade e o confronto de opiniões devem ser procuradas, nem que seja porque alarga horizontes. Haverá sempre filmes que nos dizem mais por motivos pessoais ou profissionais, mas aí estaremos mais a falar de argumentos, na maior parte dos casos, e o cinema é mais do que isso ou não é só isso. Isto não invalidando o nosso gosto e as nossas preferências.

      Dos filmes que falas, repito, gosto (ao ponto de não ficar longe do top) do The Girl with the Dragoon Tattoo e do A Dangerous Method. Os restantes nem por isso, apesar de respeitar imenso o Hugo e Scorsese pela devida homenagem.

      Cumprimentos,
      Jorge Teixeira
      Caminho Largo

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  6. Confesso que ainda não vi todos os títulos aqui apresentados, mas ficam na lista de espera certamente. No entanto, não percebo todo o hype em torno do 'We Need to Talk About Kevin'. Quando me falaram do filme pareceu-me um conceito interessante, contudo em mim não despertou nenhuns dos sentimentos que estava à espera.

    Discordo com a Sofia Santos quando diz que o 'The Girl with the Dragon Tattoo' deveria entrar. Para mim e uma adaptação bem mais fraca do que a de Oplev. Este sim um filme que gera emoções ao nível que esperava de 'We Need to Talk About Kevin'.

    Mas concordo que o 'Hugo' merecia, pelo menos, uma menção honrosa, até porque, retrata uma história muito interessante do cinema e fascinante, sem a documentar. Até para mais a versão colorida do filme foi restaurada há pouco tempo (2010), numa missão que parecia impossível.

    Paralelamente o 'Midnight in Paris' também merecia uma a mesma menção. É um filme que nos transporta de uma forma tão romântica e emocional a outros tempos, que nos esquecemos que 'Gil' deveria estar com 'Inez'.

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    1. Olá Me...
      E como gosto que discordem de mim :)

      Acho que o We Need to Talk About Kevin é um filme que incomoda, talvez um incomodo semelhante ao Red Road de
      Andrea Arnold. Aborda uma realidade que toda a gente conhece um exemplo, mas que fingimos não conhecer. É um filme social, intimo e tem uma Tilda exímia e um Ezra Miller absolutamente incrível. É daqueles filmes cujo sentimento "meio-termo" é impossível.

      Sobre o The Girl with the Dragon Tattoo aproveito para fazer spam, na tentativa de explicar o que achei e de perceberes o porque é que está no meu Top -
      http://cine31.blogspot.pt/2012/01/girl-with-dragon-tattoo-2011-por-sofia.html

      Hugo - delicioso

      Obrigado e kiss kiss

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  7. Olá Sofia,

    Depois chegou a ver a outra versão, a Sueca?

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    1. Ainda não... mas vou ver. Está ali a aguardar a vez. Precisava de dias com 48 horas :)

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  8. ME, We Need to Talk About Kevin é um filme poderoso nas suas entranhas, no seu íntimo (e no nosso). É um filme de emoções interiores, mas explosivas. Por outro lado, é muito bem filmado e montado, nada de vulgar, confrontando linhas narrativas, encadeando cenas e acontecimentos de forma pouco óbvia, fluída e cativante. É um filme que não se esgota numa primeira visualização, daí também o fascínio e a sua qualidade. De resto reitero o comentário da Sofia.

    Quanto a The Girl with the Dragon Tattoo percebo as duas opiniões. Considero-o uma grande adaptação de Fincher, antes de mais porque não cai no facilitismo da repetição, enquanto remake que é. Depois porque assegura o interesse na história, tendo ainda uma montagem electrizante, aliás como Fincher nos habituou. Apesar de tudo, gosto mais do filme sueco, o original, que consegue uma maior envolvência e uma melhor condução do enredo.

    O Hugo e o Midnight in Paris, muito embora sejam filmes interessantes sob o ponto de vista conceptual (e em parte na concretização), não lhes vejo qualidades suficientes no que à forma de contar e estilizar diz respeito, para pelo menos destronar, digamos, os filmes enunciados neste top.

    SOFIA SANTOS, Como eu gostaria também que o dia tivesse 48 horas, e já agora que me dividisse em dois :). Vê a versão Sueca do filme de Fincher que vale bem a pena.

    Obrigado pelos comentários, e quanto às menções honrosas que falam e sugerem, não as tendo referido, referiram-nas vocês. É para isso que também serve estas discussões :).

    Cumprimentos,
    Jorge Teixeira
    Caminho Largo

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  9. Listas, listas. Só conheço mesmo o DRIVE que gostei bastante. Não conhecia o realizador que entretanto fui dissecar, mas realmente este foi mesmo o único filme dele que me entrou no goto, não sei bem se será um nome a seguir. Vamos ver. Sobre 2011 admito que foi um daqueles anos em que pior cinema vi.

    --
    Pedro Pereira

    http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
    http://destilo-odio.tumblr.com/

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  10. Inês Moreira Santos, "Sangue do meu Sangue" foi para mim um filme e uma experiência única no cinema :)

    O Narrador Subjectivo, Também vi o "The Tree of Life" no cinema, e nunca mais me esquecerei desses momentos :)

    Jota Queiroz, pois são de facto 3 grandes filmes, tal como os outros 7 eheh

    Sofia Santos, "O Hugo" não o considero um grande filme, apesar de lhe dar o enorme valor pelas referências aos primórdios do cinema, no entanto tudo o resto respira lugares comuns, e pouca audácia. "The Descendants" achei-o razoável, aqui e ali com pormenores interessantes mas algo visto e fácil. "The Ides of March" é também razoável na minha opinião, Clooney já fez melhor tanto na realização como no argumento. "Anonymous" é interessante, com um argumento sólido ainda que típico. "A Dangerous Method" é um bom filme, com nuances muito interessantes no campo do argumento e representação. "The Girl with the Dragon Tattoo" é um muito bom filme, teve quase quase a entrar na lista :P

    Me, Também gosto mais do filme sueco :), esse sim entraria provavelmente num top deste género :) O "Midnight in Paris" acho-o um bom filme, com um argumento mesmo ao jeito do Woody Allen. No entanto, soube-me a pouco e ficou-me principalmente a ideia de que poderia ter sido bem melhor.

    Pedro Pereira, Aconselho os outros filmes :) Houve anos melhores é verdade, mas até que gostei do ano de 2012 :)

    Cumprimentos,
    Pedro Teixeira
    Caminho Largo

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  11. PEDRO PEREIRA, Eu adoro listas, são elas que me guiam, na maior parte das vezes, embora o filtro do gosto e do interesse esteja sempre presente. O tempo não dá para tudo e há que seleccionar o que queremos ver, e aprender. Quanto ao ano de 2011 foi até bem bom, aconselho todos da lista, como não poderia deixar de ser.

    Cumprimentos,
    Jorge Teixeira
    Caminho Largo

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  12. Tal como tu, também adoro listas! Ainda tenho os meus prémios de 2011 por atribuir (nunca o farei agora, muito provavelmente, quando já há prémios de 2012 para distribuir; tenho-os aqui num doc do Word para consolação :P mas vá pode ser que um dia destes me passe e publique no blogue) mas a minha lista de melhores do ano partilha várias semelhanças com a tua!

    Partilhamos 5 filmes (Shame, Take Shelter, Martha Marcy May Marlene, A Separation, Drive) no top-10 e mais uma (The Tree of Life) no top-20 mas as tuas restantes cinco escolhas são bastante merecedoras também, aliás, por pouco não aparecem no meu top-20.

    Até à última instância tive o Sangue do Meu Sangue entre os meus 20 melhores mas depois troquei-o pelo Margaret do Kenneth Lonergan que tive hipótese de ver depois da época em que supostamente teria de ter anunciado os prémios. :) Ainda bem que o fiz, porque foi dos filmes que mais gostei do ano.

    De resto, se segues mesmo que esporadicamente o meu blogue e o que eu vou dizendo saberás qual será o meu favorito do ano de 2011 - eu desse não abdico de te mandar ver, se ainda não viste ;)

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    1. Esse tal de "Margaret", é um dos melhores filmes que assiti em 2012...

      Muito Bom (8/10), um elenco bastante trabalhador, um drama concebido como um dilema que dispara sobre muitas coisas (incluindo o coming-of-age da personagem) e com um subtexto/sub-narrativa bastante mais rica do que parece.
      O filme foi feito algures por 2006 (por aí), teve sentença em 2009 para não ser lançado e eis que em 2011 é polido e vê a luz do dia em 2012 nalguns paises.
      O mais curioso é que ao ver-se este filme "novo", todo o elenco é uns 6 anitos (e tal) mais novos. Esta Anna Paquin, parece até saída dos filmes X-Men... e longe das suas travessuras em Tru Blood. Just saying...

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    2. ARMPAULOFER, Fico com redobradas expectativas depois de ler este comentário :)

      Cumprimentos,
      Jorge Teixeira
      Caminho Largo

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  13. JORGE RODRIGUES, Não vi o Margaret, mas agora fiquei curioso. Tenho de conferir. De resto, podes não ter o top de 2011 perfeitamente definido mas tens a listagem de filmes com as respectivas notas lá no teu espaço, pelo que já é bastante clarificador. E claro que sigo o vosso blogue, é inclusive um dos preferidos cá da casa :). Portanto, e se bem me lembro, o teu favorito de 2011 não se resume a apenas um filme, antes situa-se entre o Beginners, o Jane Eyre e o Take Shelter. Só não vi ainda o Jane Eyre, que vou tentar apressar a visualização, e sendo que o Take Shelter entrou no nosso top, só refiro que o Beginners não entrou porque não me encaixou totalmente, talvez precise de o rever, não sei. Mas é um bom filme.

    Cumprimentos,
    Jorge Teixeira
    Caminho Largo

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  14. Ó Jorge (e irmão), olho para o top e, sem contestar nada, apontaria para o debate algumas observações que costumo fazer a mim mesmo.

    Muito honestamente, acho que as listas de melhores do ano, é sempre algo que é um dilema para mim. Talvez mereçam ser erguidas sobre os filmes assitidos durante todo um ano, sem olhar a se foram recentes, antigos, em estreia, etc. Acho que isso é que é um ano cinematográfico. O ano de cada um. A lista pessoal, com todos os géneros alinhados (e não somente aqueles títulos de prestigio, facilmente apontáveis nas listas todas por aí).

    Digo isto porque se é neste 2012, que muitas das obras de 2011 nos chegam (disponíveis, aos cinemas e não só), qual é a verdade em somente considerar os que trazem a data 2012? E lembremos que por cá estrearam, ao longo do ano nos nossos cinemas, muitos filmes de 2008, 2009, 2010...

    Outra coisa é eleger somente um top 10 ou top5...
    Se eu fizesse um top, a justiça deveria ser expandida ao longo desses filmes todos e 50 posições não chegam para fazer justiça.
    Just saying...

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  15. ARMPAULOFER, Essa será sempre uma questão muito pertinente, a meu ver. Um ano cinematográfico pessoal é mais do que um ano preenchido com as estreias mundiais e nacionais desse mesmo ano. É, acima de tudo, um ano suportado com descobertas, re-descobertas, repescagens de raridades ou de clássicos, visualizações de profundo sentido crítico ou ainda sessões de belas tardes de cinema de puro entretenimento, entre tanto mais por onde expandir o nosso leque de conhecimento e evolução por esta arte. Daí que estes filmes que se assistiu sem restrição de data ou de país, por exemplo, dirão sempre muito mais, porque reflecte o gosto, o interesse e o próprio caminho que se vai traçando, dizendo por isso mais da personalidade em si.

    Agora é claro que, uma vez por outra e por uma questão de arrumação, estes tops anuais também fazem sentido, mais que não seja para aconselhar outras pessoas. Talvez o maior valor seja esse mesmo, o de passar o testemunho e dar a conhecer o que de melhor se tem feito ultimamente na área do cinema.

    Cumprimentos,
    Jorge Teixeira
    Caminho Largo

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